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quarta-feira, abril 26, 2017

Música Libertad Del Alma: [DD] Discografía David Bowie / Tin Machine 320 kbps [MEGA]

Música Libertad Del Alma: [DD] Discografía David Bowie / Tin Machine 320 kbps [MEGA]: Fifty Two Years - The Complete Singles - links caidos gracias

sábado, março 05, 2016

Música Libertad Del Alma: [DD] Discografía David Bowie 320 kbps [MEGA]

 Tonight de 1984 repost!!!

sexta-feira, abril 15, 2011


                             


                                Stereolab - Wow And Flutter




Sabado... um calor infernal toma conta da cidade, no horizonte nuvens carregadas circulam a cidade.
Byron olhou fixamente para um poster do Pink Floyd que fica ao lado da estante de Cd`s e bocejou mais de tédio do que de sono, sentou-se em frente a tv, e colocou os pes sobre a mesa de centro, colocou as duas mãos na nuca e pensou sobre o que fazer mais a noite.
Enquanto ia trocando os canais, sua mente se perde em pensamentos e estrategias de como tentar fugir de outro sabado tedioso.
Minutos depois já na cozinha, enquanto bebia outra lata de coca-cola, viciou adquirido nas ultimas semanas, pegou o telefone e ligou para Karen Karpenter, depois dos cliches de telefonemas para amigos tipo: “ E ai você sumiu!, Que tem feito?, etc, etc, conbinaram de sair para jantar mais a noite e colocar o papo em dia.
Voltou para a sala onde ficou alguns minutos escolhendo a trilha sonora para o banho, pensou em escolher Drugstore a banda da brasileira Isabel Monteiro, mas achou que o cd tinha mais cara de trilha sonora para sexo, The Bodines tambem não, talvez  os primeiros discos do Primal Scream, mas eles eram muito psicodelicos e em nada parecidos com a fase eletronica dos ultimos anos, e tambem estava fora de cogitação, mas ao passar os dedos pelo primeiro album da banda inglesa Suede, se lembrou que fazia tempo que não escutava o mesmo e que seria bom escutar algo que lhe agradace aos ouvidos.
Ao sair do banho Nina a gata siamesa, dormia tranquilamente sobre a camisa que ele havia separado antes de entrar no banho para usar naquela noite. Pegou a gata e a colocou do mesmo jeito na cama dela que ficava ao lado da sua da sua.
O Cd do Suede nem havia chegado a metade e foi trocado por um ao vivo do Velvet Underground no Max`s Kansas City.
Ainda enrolado na toalha, abriu a porta da geladeira e ficou em duvida se tomava outra coca-cola ou se tomava uma cerveja, acabou optando pela segunda opção.
Conforme ia vestindo as peças de roupas ia tomando a lata de cerveja, mas para tentar fugir do vicio em refrigerantes do que para ajudar a entrar no clima daquela  noite.
Antes de sair ficou alguns minutos sentado no escuro, meio ansioso, fazia tempo que não saia, e mais algum tempo que não via Karen Karpenter. Os dois no passado já haviam tido um relacionamento que deixou muitas cicatrizes em ambas as partes ou corações se assim preferir.
Antes de fechar porta pede pras gatinhas Nina e Bjork  que tenham juizo e vigiem a casa.

Karen Karpenter morava no centro da cidade. O predio onde ela morava apesar de já ter umas duas decadas ou mais, era todo arborizado e tinha um certo ar de modernidade que constratava com os demais predios vizinhos.
Quando ela e Byron se conheceram ela mais parecia uma menina inglesa com seus sapatos de boneca, sua maquiagem, uma bolsa estampada com a capa do Cd “ Goo “ da banda americana Sonic Youth, e suas presilinhas no cabelo, tudo ao melhor estilo londrino, que ela copiava de revistas inportadas de musica e moda.
Hoje ela perdeu um pouco o ar blase que todos os indies Kids tinham do final dos anos 90, e havia se tornada uma linda mulher Balzaquiana que aparentava ter 5 anos a menos do que sua idade real.

Assim que pegou Karen Karpenter, os primeiros pingos de chuva cairam sobre o para-brisa do carro anunciando que aquela noite seria de chuva, um contraste terrivel com a tarde quente e ensolarada.
Byron pediu para pegar algum cd no porta-luva e colocar pra tocar, ela como boa indie girl, escolheu o que estava escrito Brit pop, e a primeira musica a começar a tocar era Chemical World do Blur.

Durante o jantar conversaram sobre assuntos nem um pouco comuns a pessoas ditas normais, indo sobre o último lançamento da banda Glasvegas, ou quem estava na capa da New Music Express, bandas desconhecidas que lançaram apenas 2 singles, vizinhos barulhentos e chatos, pessoas invejosas, falsos amigos ou remedio para dor de garganta, e que como duas pessoas com nivel universitario nunca haviam trabalhado no ramo das faculdades que cursaram.
Byron pensou e resumiu, que nem mesmo seus amigos sabiam que ele era formado, e que nem fazia questão de comentar isso com as pessoas. Ele nunca foi buscar seu diploma.

Depois do jantar foram pra casa de Byron, e assim que lá chegaram a tempestade tomou conta do céu e cai pesada e violenta sobre a cidade.
Karen Karpenter e recebida pelas gatinhas e pede pra que Byron coloque alguma coisa da banda inglesa Pulp para tocar no aparelho de som, e tira da bolsa uma pequena garrafa de saque e pede que ele pegue 2 copos.

La fora o ceu era preenchido por raios,relampagos, trovões e ventos fortes. Mas os dois, tanto Byron como Karen Karpenter pouco estavam se importando com o mundo fora daquela casa. Logo a garrafa de saque estava vazia e a nostalgia tomou conta dos dois, acontecimentos de 10 anos atras vinham a tona, era o inicio do fim da idade de ouro da juventude deles, os chamados indies davam seus ultimos suspiros, as guitar bands estavam em extinção, os fanzines deram lugar as blogspots da vida, bons tempos que não voltam mais.

Pela manha durante o café, Karen revela que estava de partida para Curitiba, Byron prometeu visita-la nas ferias e que até poderia se mudar para lá, uma vez que estava cansado e que uma mudança de ares lhe faria bem a saude.

sábado, janeiro 22, 2011





Dream All Day - The Posies

Byron despertou de uma noite mal dormida. Apesar da chuva e do clima frio, seus sonhos tinham sido palco de escuridão e figuras distorcidas. Ficou alguns minutos na cama esperando o despertador, pois havia despertado antes da hora marcada. Olhou as gotas que se formavam na janela e sentiu o cheiro da chuva.

Se levantou já planejando como iria passar o dia. Tomou um banho quente demorado. Enquanto calçava suas botas permanecia perdido em seus pensamentos, tentando em vão buscar soluções para as horas solitarias do seu dia a dia.

Saiu caminhando devagar pelas ruas, de cabeça baixa, às vezes levantava a cabeça e observava os desconhecidos que cruzavam seus caminho, apressados em direção aos seus trabalhos e deveres, todos eles mais do que perdidos em suas vidas depressivas e tristes. Cruzou com estudantes falantes e sorridentes que iam e vinham para diferentes colegios localizados no centro, e se lembrou nostalgico de seus dias de colegial.

Ao chegar na padaria onde sempre tomava café foi atendido rapidamente, seu pedido era igual aos dos dias anteriores, um café com leite, um pão de queijo, e um pão com manteiga. Comeu ali mesmo no balcão, enquanto prestava atenção no jornal televisivo matinal, que trazias noticias que não merecem ser citadas. Pagou a conta e enquanto esperava seu troco, o assunto com o rapaz do caixa era sobre os jogos do campeonato paulista de futebol que seriam transmitidos pela televisão naquela data à noite.

Caminhou pela  calçada molhada devido a chuva que ainda teimava em cair, no IPOD, uma velha canção triste servia de trilha sonora para seus passos que agora eram apressados em direção ao trabalho.
Ao chegar foi recebido pelo irmão que o esperava na porta observando o vai e vem de pessoas na rua, enquanto saboreava alguns cigarros. Se comprimentaram e começaram mais um dia de trabalho.

Byron passou a manha atendendo clientes, telefones e deu uma saida rapida ao caixa 24 horas do banco para o pagamento de algumas contas que ainda vencerian na proxima semana.
Na volta viu de relance um rosto conhecido, mas que não o reconheceu ou fez que não o conheceu. Ficou pensando se ela tambem o tinha visto, ou se assim com ele, ela ficou pensando se ele tambem teria fingido não a ver.

No final da tarde se despediu rapido do irmão e sairam juntos, mas para lados opostos. Byron caminhou lentamente para casa e no caminho ainda passou no supermercado e comprou algumas coisas que estava precisando em casa.

Ao chegar em casa colocou um antigo cd da banda americana The Posies no aparelho de som e enquanto lavava as mãos e o rosto pensou no que jantaria naquela noite. Como em todas as noite ele jantou sozinho.
Depois do jantar ligou para alguns conhecidos, como que alertando que ele ainda estava vivo e morando ainda na cidade.

Byron sofria de insonia e como em praticamente em todas as noites, perdeu seus pensamentos em algum livro, enquanto que ao fundo agora alguma banda inglesa servia de trilha sonora.

quarta-feira, julho 28, 2010

Funeral For a Friend

Conforme vamos envelhecendo os funerais vão ficando mais freqüentes em nossas vidas. Seja de um parente ou no meu caso dos amigos. Em menos de seis meses dois amigos queridos tiraram a própria vida. Os motivos cada um deles tinha os seus e os levaram consigo mesmo para o tumulo.
Não pude estar presente no funeral do Steve em Fevereiro em Brasília, mas juro que dediquei algumas horas a ele nestes meses relembrando estórias de nossa adolescência em Ribeirão Preto.
Uma amiga também daquela época que veio a morar recentemente na mesma cidade onde atualmente resido me contou que foi muito bonito, ver os soldados americanos vestidos com kilts escoceses, tocando Amazing Grace nas gaitas de foles. Um legitimo funeral americano.
No caso do outro funeral já de corpo presente, pude presenciar apesar do clima de tristeza e emoção, um tipo de celebração para a pessoa que se foi como uma reunião de amigos para se despedir de um ótimo amigo.
Assim como Steve, seu corpo foi cremado e enquanto todos rezavam conforme suas religiões e crenças, ao fundo tocava Hallelujah de Leonard Cohen (um pedido do falecido), neste momento a sala veia a baixo em forma de lagrimas, soluços, era como se os créditos finais de algum filme estivessem surgindo naquele momento e o nome das pessoas que passaram pela sua vida fosse aparecendo devagar ao ritmo da musica, aqueles que foram mais importantes seriam os primeiros, como as estrelas que lhe ajudaram a brilhar em seus anos de vida. No final dos créditos suas musicas preferidas seriam a trilha sonora de sua vida e serviriam para demonstrar os mais variados sentimentos vividos pela sua pessoa.
Adriana agarrou meu braço e ficou dizendo palavrões em voz baixa enquanto a musica conduzia todos os presentes as lembranças dos amigos queridos que se foram em tão curto espaço de tempo.
Ao sair da capela de mãos dadas com Adriana visitei o tumulo de meu pai e meu irmão, o sorriso triste deste descendente de Espanhóis e Sírios tomou meu rosto ao reler nas lapides de bronze coladas na grama verde o nome deles. “Despedi-me com um simples –” Cuidem-se! “Todos sentem falta de vocês”.
Foi bom rever os antigos amigos. Alguns deles muitos mudados pelos anos, com outros os anos foram muito mais generosos e ainda carregam a juventude no brilho dos olhos.
Eu e Adriana voltamos calados e só viemos a trocar algumas palavras na metade da viagem de volta.
E apesar de tudo a vida continua...

domingo, maio 23, 2010

 
A noite não estava tão fria, mas meu estado sentimental necessitava da minha jaqueta de couro. Havia marcado de pegar Zimmerman por volta das 10 horas da noite para irmos a um antigo bar de sinuca, geralmente freqüentado apenas por velhos senhores entediados, e estas nossas noitadas geralmente se resumiam a algumas partinhas de sinuca regadas a cerveja.
O bar era decorado com antigos pôsteres de pugilistas famosos. Eu gostava daquele ambiente pois me lembrava das madrugadas no inicio dos anos 90, quando eu ficava acordado de madrugada assistindo as lutas.
Às vezes, as partidas eram interrompidas por tiros em algum outro bar barra pesada naquelas imediações.
Eu conhecia Zimmerman deste os tempos de colégio, sua irmã havia se casada cedo aos 17 anos, e toda vez que a via, ela sempre me parecia uns 10 anos, mais velha do realmente era, algumas pessoas dizem que não podemos ter dó das pessoas, pois elas que escolhem os caminhos os quais querem e vão seguir em suas vidas, seja a longa estrada da tristeza e da dor, ou a curta e rápida autopista da felicidade.
Zimmerman era como um irmão de sangue, apesar de sermos muitos diferentes em nossas personalidades.
Ele sempre acabava a noite na casa de alguma namorada, enquanto eu ficava andando pelas avenidas, prestando atenção somente nas cores dos semáforos, sem me importar com os rostos dos transeuntes que iam e vinham pelas calçadas.
Como as rádios locais nunca tocam as musicas que eu gostaria de ouvir, eu sempre deixo debaixo do banco do motorista uma pequena bolsa porta CDs onde estão grande parte da minha coleção.
As musicas iam passando em ordem randômica, servindo de trilha sonora para a minha peregrinação.
Já eram umas 4 horas da manhã, quando me veio na cabeça – “um capuccino e um pão de queijo” – mas onde poderia saciar este meu desejo à uma hora dessas?

domingo, maio 09, 2010

Cansado.
Meus olhos entendem o que vêem.
Estamos sentados, aborrecidos.
Preocupados com o futuro que não sai da frente.
Precisamos que você de um tempo a nos
Que queremos apenas atravessar por aqui.
Não queremos morrer assim, desse jeito culposo.
Estamos seguindo a distorção do som
Que vai como um desenho riscando as mais brancas folhas.
São cores diversas que nos divertem.
O cordão muda de ritmo, cor e direção.
E segue em frente.
Hoje percebo que somos um sonho.

Somos emoção e muitas vezes conclusão.
Somos refrões com interrogações.
Somos seu refugio e seu desejo que nunca floresce.
Somos todas as respostas na sua hora tediosa de questões e monotonia.
Somos os exemplos, os ponto finais, nas horas de desfeita ou despreso de encontros desapropriados e não queridos.
Somos o orgulho em suas horas de desleixo e vaidade.

Into the dark again.
I feel asleep.
Let me give the world.
In the dreanland.

And you will be here.
Real love.
It´s any way.
Real Love.

Before you fall apart.
Kisses and noises.
Here comes my faith.
To carry me on.

Comandos em Ação

Bem vindos a era da falta de comunicação.
Nem sempre uma ação provoca uma reação.
Uma guerra em tempo real na sua televisão.
Transmitindo noticias dos comandos em ação.

Ataquem! Ataquem!
Massacrem! Massacrem!
Imponham o seu valor!

O maldito filho agiu como seu bastardo pai.
Mas, sempre o inocente é o primeiro que cai.
E ambos os lados perderam filhos queridos.
Na frente de batalha, muitos doentes e feridos.