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segunda-feira, abril 21, 2008

The Cure - Seventeen Seconds


De todas as bandas de pós-punk que surgiram nos anos 70 e emergiram nos 80, uma das únicas que podemos dizer que conseguiu grande reconhecimento foi o The Cure, banda britânica liderado por Robert Smith que você provavelemente deve conhecer.
Todos os discos da banda podem ser considerados clássicos da banda. Claro que eles tem outros vários disquinhos bem legais.
Bom, o ponto é esse, por essa causa, boa parte dos álbuns da extensa discografia da banda ficaram "de lado", mas que tinha um grande culto de fãs mais devotos. É essa imagem que eu tenho de Seventeen Seconds, o segundo disco da banda, ou pelo menos, é isso que aconteceu comigo.
Como eu sou muito fã das músicas do início da carreira da banda, do pós-punk misturado com new wave, dos teclados soturnos, bateria eletrônica e do ritmo simulando alegria, vide "Boys Don't Cry" e "Fire In Cairo", essa fase passava em branco, até descobrir esse disquinho. Fiquei impressionado como mudaram de som rapidamente, do primeiro pro segundo disco, de Three Imaginary Boys para Seventeen Seconds, de 79 para 80, enfim.
Logo de cara, dá pra notar que a sonoridade desse álbum é bem mais dark, muitas vezes até é referido como gótico, assim como as melodias mais minimlistas, mas mesmo assim simples, por vontade do sir. Bob. O disco é intercalado com algumas canções instrumentais, em meio a ótimas músicas, tendo como a mais conhecida "A Forest", do riff marcante e clima sombrio, e nessa onda que segue o álbum.
Pra quem gosta do rock brasileiro dos anos 80, esse disco é uma das fontes de onde eles beberam, encontram-se várias semelhanças. É um disco que vale a pena dar uma escutada, apesar de ser meio rejeitados por parte da crítica, por ser meio sombrio, há uma beleza incrível escondida atrás dessa neblina.