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domingo, agosto 26, 2007



Descendents - Milo Goes To College

Eu gosto desta banda, pois ela representa um dos estilos musicais que eu mais gosto e admiro, que é o Hardcore Anos 80, ou Hardcore Old School, como preferir, o que importa realmente é o som da banda. A banda tem duas características que fazem ela ser boa, primeiro, eles são californianos, de um subúrbio de Los Angeles, e segundo, eles gravavam pela SST (Não canso de falar, louvada seja, lar de tantas bandas por ai ). A banda surgiu em 78, mas só em 80 que a marca registrada da banda, Milo Aukerman, vocalista entrou na banda e em 82 gravaram esse que é o primeiro disco da banda, considerado por muitos, o melhor disco da banda, e eu pra não ser diferente, com certeza acho o melhor. O som é um hardcore nerdão, batera rápida, batida surf, estilo Black Flag (Por que será? Bill Steveson era fã de Black Flag e tocou com eles nos cds My War, Slip It In, Family Man, Loose Nut e In My Head, gravados entre os anos de 84 e 85), com vocais melódicos e raivosos de Aukerman, um dos vocalistas mais carismáticos que há, que cantando bota pra fora toda sua angústia de adolescente. O cara é Ph.D. em bioquímica, da pra ver na cara dele que é um nerdzão mesmo, mas que junto com Steveson, influenciaram uma geração, com suas músicas sobre relacionamentos, rompimento, café e pescaria. Nesse cd fica claro a paixão dos caras pelo sufixo "age", botando em músicas como "Myage", "Tonyage", "Bikage" e coincidencialmente (Ou não) a música "Marriage" ta nesse cd. Ótimas músicas como "Hope" e "Suburban Home" que fizeram algum sucesso nas College Radios. Uma banda extremamente importante para o estilo musical, é escutar e se apaixonar pelo som, (Millo, nome do personagem é para ser exatamente o vocalista, que estava indo para a Universidade fazer seu Ph.D.)

domingo, agosto 12, 2007



Após o segundo resgate do soldado Pop, realizado por Bowie, os dois entraram em estúdio em Berlim, e lá fizeram essas duas obras memoráveis, e The Idiot foi o primeiro álbum dos dois, que saíram em no mesmo ano, de 1977, então normalmente quando se fala de um disco, é inevitável que se cite o outro e que se faça comparações.
Ao contrário de Lust For Life, que era mais guiado pelo Rock mais alegre e enérgico, este aqui ficou muito mais influenciado pelo trabalho de Bowie, com mais experimentações, nada ha ver com o proto punk intenso dos Stooges. Até hoje não consigo uma definição para este álbum e de tanto pensar, acho que acabei decidindo que não precisa, pois ele soa completamente único aos meus ouvidos, no final das contas.
São músicas que flertam com o início da música eletrônica, com efeitos sonoros, um som as vezes meio gótico, meio pós-punk, talvez um dos primórdiso do rock industrial. Também a presença de teclados que dão um toque a mais, que faz com as músicas carreguem uma atmosfera pesada, meio deprê e os vocais rasgados de Iggy e as guitarras cortantes foram trocados por melodias mais lentas e arrastadas. A colaboração não se limitou apenas às músicas, Bowie também escreveu e Pop também fez melodias, ao contrário do que muitos pensam.
Esse disco foi influência indispensável para bandas como Depeche Mode, Nine Inch Nails e Joy Division e também ficou muito conheçido, quando Ian Curtis, vocalista do Joy Division foi encontrado enforcado enquanto o disco ainda tocava. "Sister Midnight", "Nightclubbing" e "China Girl" fazem desse disco mais um clássico.